Olá olá!
Pois é, tenho andado sem tempo e confesso, sem alguma paciência para actualizar o blog.
Com o finalizar do ano lectivo, tudo o que menos gosto de fazer é pôr-me em frente ao computador.
Mas vamos às novidades, na passada quinta feira fomos ao Dr e estivemos a ver a nossa menina.
Lá esteve vários minutos a olhar para nós, a mexer os bracitos e a esticar as pernocas.
A meio da ecografia, abriu e fechou a boca a avisar que iria dormir uma sestinha!
As medidas estão todas direitinhas, pesa 1190 gramas e mede 36 cm, que mulheraça!
Este Sábado, tivemos um jantar com um grupo de amigos que se mantém unido desde os tempos da faculdade e a pipoquita já namoriscou "in utero" com o priminho Santiago que vai nascer em Outubro.
Ainda bem que nos encontramos este Sábado, conversei vários minutos com a Mada, uma amiga que muito admiro, pelo exemplo de força e de coragem! Sugiro que visitem o seu blog (http://dehoje.blogspot.com/) e saberão ao que me estou a referir.
Durante a conversa, lembrei-me que à cerca de duas semanas, uma aluna minha de 4 anos, andou com um vírus denominado "Parvovirus", como nunca tinha ouvido falar dele, nem sequer fiz caso. Contudo a Mada lembrava-se de um diálogo com a obstetra dela, no qual este vírus tinha sido mencionado e fiquei com a pulga atrás da orelha.
Na net, o que encontrei sobre este vírus na gravidez foi o seguinte:
ParvoviroseÉ uma virose relativamente comum. Aproximadamente 50% das gestantes têm sorologia positiva para o parvovírus B19, evidenciando proteção contra esta infecção. Quando a infecção ocorre na gestação, a taxa de transmissão vertical é em torno de 33%.
Embora a maioria das infecções por parvovírus B19 não resulte em complicação materno-fetal, há casos graves descritos, como óbito fetal e hidropisia fetal não-imune (quadro de edema generalizado do feto). O feto parece ser vulnerável a esta infecção particularmente entre 16 e 28 semanas de gestação.
A pesquisa desta infecção está indicada nos casos de suspeita clínica (derrames pleurais, edema fetal, alterações de volume do líquido amniótico).
Não há tratamento para a gestante e não há vacina disponível para esta doença. O tratamento do feto com hidropisia é possível, acarretando em redução da morbidade e mortalidade fetal.
A imunização passiva, com imunoglobulina deverá ser considerada quando uma gestante susceptível for exposta a um paciente com esta infecção.
Ou seja, fiquei claramente alarmada e liguei ao médido. Vou fazer a serologia ao parvovirus e esperar que os resultados estejam bem, concerteza que vão estar!
Ahh em pincípio a pipoca já tem nome, irá ser Mafalda! Vamos ver se não mudamos até ao dia do nascimento!
Beijinho a todos (em especial à Carmina Rancatroços ;)